ABI na luta contra desmonte do ensino público
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ABI na luta contra desmonte do ensino público


O presidente da Associação Brasileira de Imprensa ABI, jornalista Paulo Jerônimo de Souza, o 'Pagê', participou do evento em favor da educação, promovido pela Universidade Federal da Bahia (UFBA ) na manhã desta terça-feira (18/5), de forma virtual. O ato público nacional, Educação Contra a Barbárie, organizado pelo reitor, o Filósofo Professor Doutor João Carlos Salles. A mobilização em defesa da ciência e da vida, e contra o desmonte da educação pública no Brasil.


Paulo Jerônimo / ABI

O ato contou com a participação de diversas autoridades, da educação, presidente e representantes de instituições públicas e privadas, reitores das Universidades públicas do país, professores, políticos, artistas e alunos. Entre os participantes estava o Deputado estadual, Marcelino Galo, do PT da Bahia.


"Juntos vamos lutar e resistir contra o corte orçamentário e os ataques à autonomia universitária e as políticas públicas voltadas para educação. Assim como estaremos na defesa incessante da ciência, da pesquisa e do conhecimento", destacou o deputado Marcelino.


Leia o pronunciamento do presidente da ABI:


"A República nunca havia experimentado um mandatário tão comprometido com a morte e a destruição como esse que aí está com a velocidade de duas mil vidas por dia nos aproximamos de 500 mil mortos. É a Nação comandada por um psicopata negacionista.


Diante deste quadro, não é de se espantar que tal governante promova o desmanche da pioneira Universidade Federal da Bahia que mantém, desde 1808, o primeiro curso de cirurgia médica do País. Aliás, um patrimônio inestimável do conhecimento científico brasileiro.


Desgraçadamente, a UFBA não é a única instituição de ensino público que está sendo vergonhosamente destroçada por este populista ignorante.


Quase todas as universidades públicas vivem a mesma sina cruel. Para nosso desespero, um instrumento vital de inclusão social, num País tão desigual, nossas universidades mergulharam no caos.


E o pior: não é por falta de dinheiro. Há recursos. Orçamentos secretos bilionários são utilizados na compra de políticos corruptos e tratores superfaturados.


Há recursos suficientes para suspeitíssimas 'emendas parlamentares'. A obsessão, igualmente insana, de um ministro da Economia preocupado com cortes no orçamento público visa tão somente os interesses do mercado financeiro. Sua visão neoliberal é tão estreita que não consegue perceber que a prosperidade só se constrói com educação, qualificação e conhecimento.


Até antes da pandemia começar, Rodrigo Roa Duterte, presidente das Filipinas, era conhecido como o mais sanguinário e falastrão entre os governantes populistas, reacionários e nazistas que ocuparam o poder ao redor do mundo, nos últimos anos. Foi superado – e muito - pelo seu insano colega brasileiro.


Comprometida, desde 1908, com a liberdade de imprensa, a Democracia e o Estado Democrático de Direito, a Associação Brasileira de Imprensa - ABI – nunca teve dúvidas sobre as ameaças que o atual presidente representa para a sociedade brasileira. Em meados do ano passado, ingressamos com um pedido de impeachment. Na época, era o vigésimo sétimo. Hoje, ultrapassam a casa dos cem.


O nosso pleito para retirá-lo do Palácio do Planalto jamais foi considerado pela Câmara Federal.


Tentativas de uma conversa com o então presidente da Casa, Rodrigo Maia (ex-DEM-RJ) e o atual Arthur Lira (Progressista- AL) foram solenemente rechaçadas. Isso, para nós da ABI, significa o tamanho da cumplicidade de parlamentares deste naipe com o descalabro que se abateu sobre o Brasil. Infelizmente, a ignomínia também tomou conta da maioria dos congressistas.


A ABI não esmoreceu diante de tal quadro. Hoje, articulamos uma ação unificada com as 106 entidades que desejam afastar o tresloucado Presidente da República.Gostaria de deixar consignado aqui que a centenária ABI enxerga o que estão fazendo com as universidades públicas e com o Sistema Único de Saúde não apenas com indignação. Mas, com a convicção de que não podemos cruzar os braços. A luta pela preservação destas e tantas outras conquistas da sociedade brasileira está apenas no começo.


Tirar o genocida psicótico cidadão do Palácio do Planalto é o primeiro passo. Obrigado a todos".






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