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Deputado que quebrou placa de Marielle é alvo de operação da PF


Vestindo camisa com imagem de Bolsonaro, Daniel Silveira exibe a placa de Marielle quebrada

STF autoriza 21 mandados de busca e apreensão na investigação de atos contra a democracia

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou na manhã desta terça-feira (16) a Polícia Federal (PF) a cumprir mandados de busca e apreensão no inquérito que investiga bolsonaristas suspeitos de dar apoio financeiro à realização de atos contra a democracia, pedindo fechamento do Congresso e do STF.

Ao todo, são 21 mandados em Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Santa Catarina e Maranhão. Alguns dos alvos são ligados ao presidente Jair Bolsonaro. Dentre eles, o deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ), que ficou conhecido em 2018 por quebrar a placa de rua com o nome da vereadora Marielle Franco, assassinada naquele ano, Allan Santos, dono do canal Terça Livre, o publicitário Sérgio Lima e o empresário Luís Felipe Belmonte, marqueteiro de Jair Bolsonaro. Os dois últimos são ligados ao Aliança pelo Brasil, partido que Bolsonaro pretende criar. Todos estão sendo investigados por financiar grupos de ataque à democracia.

Sara Winter, extremista do grupo "300 do Brasil" que apoia Bolsonaro, e outras cinco pessoas foram presas nesta segunda-feira (15) durante uma operação do mesmo inquérito. Seu grupo admitiu portar armas em um acampamento de apoiadores de Bolsonaro na Esplanada dos Ministérios, mas as armas não foram encontradas pela polícia quando desfez o acampamento no último domingo (14).

A investigação tem como principal objetivo descobrir quem estaria financiando os grupos e atos antidemocráticos.

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