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Alvo de investigação, governador bolsonarista do TO é afastado do cargo


O governador bolsonarista do Tocantins, Wanderley Barbosa (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)
O governador bolsonarista do Tocantins, Wanderley Barbosa (Foto: Bruno Spada/Câmara dos Deputados)

Por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), o governador bolsonarista do Tocantins, Wanderley Barbosa (Republicanos), foi afastado do cargo nesta quarta-feira (3) em uma operação da Polícia Federal (PF) que investiga desvios de emendas parlamentares durante a pandemia de covid-19. Além dele, estão entre os investigados a primeira-dama Karynne Sotero Campos, o ex-marido dela Paulo César Lustosa e dez deputados estaduais.


De acordo com as investigações, ocorreram fraudes no fornecimento de cestas básicas e frangos congelados adquiridos com recursos de emendas, com um prejuízo de R$ 73 milhões aos cofres públicos.


Os contratos do governo do Tocantins previam a compra de pelo menos 1,6 milhão de cestas básicas, que somavam quase R$ 5 milhões. A PF suspeita que, apesar do pagamento, parte das cestas não chegou à população.


A apuração se concentra em contratos firmados entre 2020 e 2021, no governo Bolsonaro, quando o estado de emergência em saúde pública permitiu compras sem licitação.


Segundo a PF, parte do dinheiro teria sido ocultado por meio da construção de empreendimentos de luxo, compra de gado e pagamento de despesas pessoais dos envolvidos.

Wanderley Barbosa e o ex-presidente Jair Bolsonaro (Reprodução/Redes sociais)
Wanderley Barbosa e o ex-presidente Jair Bolsonaro (Reprodução/Redes sociais)

Barbosa está à frente do governo do Tocantins desde outubro de 2021. Seu antecessor, o ex-governador Mauro Carlesse, então do PSL, partido do ex-presidente Jair Bolsonaro na época, também foi afastado por decisão do STJ, em outubro de 2021, por suspeitas de participação em um esquema de corrupção e acabou renunciando ao cargo em março de 2022.


O afastamento temporário (seis meses) de Barbosa foi divulgado na manhã desta quarta-feira (3), dia em que a Polícia Federal (PF) deflagrou a segunda fase da Operação Fames-19, para aprofundar as investigações acerca de supostos desvios de recursos públicos destinados ao enfrentamento da pandemia.


A primeira fase da operação foi deflagrada em 21 de agosto de 2024, quando agentes federais executaram mandados judiciais de busca e apreensão em endereços ligados a Barbosa e a outros investigados.

Mauro Carlesse e o ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)
Mauro Carlesse e o ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: Isac Nóbrega/PR)

Ao ser alvo da primeira fase da operação da PF, Barbosa afirmou, em nota, que "na época dos fatos [investigados] era vice-governador e não era ordenador de nenhuma despesa relacionada ao programa de cestas básicas no período da pandemia". Hoje, o político insistiu no argumento e classificou a determinação do STJ como “precipitada”.


“É importante ressaltar que o pagamento das cestas básicas, objeto da investigação, ocorreu entre 2020 e 2021, ainda na gestão anterior, quando eu exercia o cargo de vice-governador e não era ordenador de despesas”, reafirmou Barbosa, em nova nota. “Reforço que, por minha determinação, a Procuradoria-Geral do Estado e a Controladoria-Geral do Estado instauraram auditoria sobre os contratos mencionados e encaminharam integralmente as informações às autoridades competentes”, acrescentou.


“Além dessas providências já em curso, acionarei os meios jurídicos necessários para reassumir o cargo de governador, comprovar a legalidade dos meus atos e enfrentar essa injustiça, assegurando a estabilidade do Estado e a continuidade dos serviços à população”, concluiu Barbosa.


Operação

Desde as primeiras horas da manhã desta quarta-feira, mais de 200 policiais federais estão cumprindo 51 mandados de busca e apreensão nas cidades de Palmas e Araguaína, no Tocantins, e também no Distrito Federal, em Imperatriz (MA) e João Pessoa (PB).


Com a Agência Brasil

 
 
 
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