Benny Briolly sai do país por ameaças de morte
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Benny Briolly sai do país por ameaças de morte


Benny Briolly, vereadora do PSOL eleita com maior número de votos em Niterói, acaba de deixar o país para se proteger de ameaças à sua integridade física. A decisão foi tomada em conjunto com a direção do partido, depois que as intimidações se intensificaram.

Foto: Rafael Lopes / Divulgação

Há cinco meses, desde que foi eleita, Benny vem enfrentando ofensas, além de coações físicas e morais. E não apenas no ambiente virtual. Uma das ameaças, que chegou via e-mail e citava seu endereço residencial, exigia a renúncia ao cargo, ou caso contrário ela seria morta. Em suas páginas nas redes sociais, a vereadora recebeu comentários abusivos, um deles desejando que “a metralhadora do Ronnie Lessa” a atingisse.


A iniciativa de afastamento de Benny Briolly partiu Daniel Vieira Nunes, presidente do PSOL-Niterói, indignado com a situação e preocupado com a integridade física da colega de partido.


"A política de ódio não vencerá. O Estado precisa garantir a integridade da vida e da atuação parlamentar de uma vereadora eleita”, defendeu.


A deputada federal Talíria Petrone (PSOL), que também sofre ameaças e em 2020 precisou mudar de estado, afirmou que “é inadmissível que uma vereadora não consiga exercer seu mandato em razão da violência política e ameaças"


"Benny é nossa companheira e seu mandato é essencial para a cidade de Niterói. Não podemos aceitar o que está acontecendo. Toda nossa força e solidariedade!”, disse ela.


Por aproximadamente 15 dias Benny Briolly permanecerá afastada presencialmente da Câmara Municipal de Niterói. A vereadora segue acompanhando as sessões plenárias, que atualmente são realizadas no modo virtual. Ainda assim, não há uma data definida para a volta da parlamentar ao Brasil.


Direitos Humanos


Segundo dados do relatório anual da Associação Nacional de Travestis e Transexuais do Brasil (Antra), em 2020 ocorreram 175 assassinatos de pessoas transexuais, sendo em sua maioria mulheres negras e pobres.


Até o momento, não foram tomadas medidas efetivas que protegessem a vida dessas pessoas.


Da mesma forma, as ameaças a parlamentares LGBTQIA+, mulheres e negras, vêm se intensificando à proporção que a luta pelos direitos humanos é criminalizada e desqualificada pelo atual governo de extrema-direita.

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