Bolsonaro diz que vetará 'passaporte de imunidade'
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Bolsonaro diz que vetará 'passaporte de imunidade'


(Reprodução)

O presidente Jair Bolsonaro, que resiste a se vacinar contra a covid-19, afirmou nesta terça-feira (15) que vetará o projeto o projeto que cria o "passaporte de imunidade" para quem estiver vacinado contra o coronavírus, caso ele seja aprovado pelo Congresso. A proposta, baseada em iniciativa de outros países, avançou no Senado na semana passada e ainda será analisada pela Câmara dos Deputados.

O projeto cria o chamado Certificado de Imunização e Segurança Sanitária (CSS), documento que permite ao portador circular em espaço público ou privado, como eventos culturais e esportivos, reservas naturais e cruzeiros, entre outros, que funcionem com restrições devido à pandemia.

Devido à pandemia da Covid-19, alguns países estão considerando usar o novo documento também para controlar a entrada e a saída de turistas, principalmente em ambientes coletivos, para garantir a segurança de todos. Há companhias aéreas que já colocaram esse sistema em vigor.

Bolsonaro disse que cada país faz as suas regras.

"Alguns falam: "Para você viajar, tem que ter um cartão de vacinação". Cada país faça as sua regras. Se para ir para tal país tem que ter tomado tal vacina, se você não tomar, você não entra", disse o presidente, falando a apoiadores na saída do Palácio da Alvorada.

Na visão do presidente, o passaporte seria uma maneira de obrigar a população a se vacinar e não uma medida que demonstra preocupação com a disseminação do vírus.

"O que tu acha do passaporte da covid? Teve uma onda ontem aí, estourou nas redes sociais. Sem comentários. A vacina vai ser obrigatória no Brasil? Não tem cabimento", declarou.

"Eu não acredito que passe pelo Parlamento. Se passar, eu veto e o Parlamento tem o direito...Tem o direito, não. Vai analisar o veto. Se derrubar, aí é lei."

O Congresso pode derrubar um veto presidencial.

Não por acaso, a teoria de imunidade de rebanho é dominante dentro do governo durante a pandemia.

Na semana passada, Bolsonaro foi chamado de "Jim Jones" pelo relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL). "Temos um Jim Jones na Presidência", declarou o senador, comparando o presidente brasileiro ao famoso "reverendo assassino", o pregador religioso norte-americano da seita Templo dos Povos, que levou ao suicídio-assassinato em massa 918 dos seus seguidores em novembro de 1978, em Jonestown, Guiana.

A União Europeia oficializou, nesta segunda-feira (14), seu Certificado Digital Covid-19, que permitirá a circulação, dentro do bloco, de cidadãos vacinados, recuperados da doença ou com teste negativo. Apesar de entrar em vigor em 1º de julho, Portugal começará a emitir o documento já nesta semana.

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