Corpo do miliciano Adriano Nóbrega é exumado na Bahia
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Corpo do miliciano Adriano Nóbrega é exumado na Bahia


(Divulgação/Polícia Civil RJ)

Por determinação da Justiça da Bahia, o corpo do miliciano e ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega foi exumado nesta segunda-feira (12) para realização de novos exames periciais que poderão revelar as circunstâncias de sua morte, em 9 de fevereiro do ano passado. Apesar de o inquérito da Polícia Civil baiana ter sido concluído em agosto, a nova perícia buscará traçar com maior precisão as trajetórias das balas e possivelmente a distância do atirador para comparar com os relatos dos policiais que participaram da ação, com possibilidade de prosseguimento das investigações. As informações são da Folha de S.Paulo.

Segundo as primeiras investigações, o miliciano atirou sete vezes contra policiais militares antes de ser alvejado por dois tiros. O inquérito descartou que tenha havido execução ou tortura e afirmou que o atirador estava a uma distância superior a 1,5 metro. No momento em que foi encontrado, Nóbrega estava escondido em um sítio na cidade de Esplanada, a 170 km da capital baiana. O sítio pertencia a um vereador local, do PSL, mesmo partido do clã dos Bolsonaros à época.

Nóbrega era apontado como chefe do Escritório do Crime, milícia mais sanguinária do Rio de Janeiro. Ele tinha ligações com a família do presidente Jair Bolsonaro e foi citado no processo criminal da rachadinha no gabinete de Fávio Bolsonaro.

O ex-capitão do Bope, expulso da corporação, foi condecorado ainda na prisão pelo então deputado estadual Flávio Bolsonaro com a medalha Tiradentes, principal honraria da Assembleia Legislativa do Rio.

Uma ex-mulher e a mãe de Adriano, Raimunda Veras, trabalharam no gabinete de Flávio e, segundo investigações do Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), repassaram valores a Fabrício Queiroz, acusado de ser o operador do esquema chefiado pelo filho 01 do presidente da República.

Após a morte de Adriano, Jair Bolsonaro chegou a dizer que ele era um “herói” quando foi homenageado por Flávio.

Adriano estava foragido desde 2019, sendo alvo da Operação Intocáveis do MP-RJ.

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