Crivella vira réu, acusado de ser chefe do 'QG da Propina'
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Crivella vira réu, acusado de ser chefe do 'QG da Propina'


(Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil)

A 1ª Vara Criminal Especializada do Rio de Janeiro aceitou nesta quarta-feira (3) denúncia contra o ex-prefeito carioca Marcelo Crivella e outros 25 acusados pelos crimes de organização criminosa, lavagem de dinheiro e corrupção. Crivella foi preso em dezembro de 2020, dias depois de perder a disputa eleitoral no segundo turno para Eduardo Paes (DEM).

Crivella é acusado pelo Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ) de ser o chefe do chamado "QG da Propina" na Prefeitura. O esquema denunciado consistia em liberação de pagamentos a credores do executivo municipal e direcionamento de licitações em troca de propinas milionárias, Crivella foi afastado do cargo antes de terminar o mandato e cumpre prisão em regime domiciliar com uso de tornozeleira eletrônica desde 22 de dezembro último.

Dentre os outros 25 acusados que também viraram réus, estão o empresário Rafael Alves, apontado como o principal operador financeiro do sistema, e seu irmão, Marcelo Alves, ex-presidente da Riotur, onde funcionava o chamado "QG da Propina", segundo os promotores. Além deles, ainda integram a lista o ex-senador Eduardo Lopes (Republicanos-RJ), o marqueteiro Marcelo Faulhaber, o ex-delegado da Polícia Civil do Rio, Fernando Moraes, e Arthur Soares, chamado de "Rei Arthur", empresário do setor de transportes na capital fluminense.

A Justiça considerou o conteúdo de delações premiadas, trocas de mensagens entre os acusados, planilhas, cheques e fotografias.

A decisão é da juíza Juliana Benevides de Barros Araújo, da 1ª Vaga Criminal Especializada de Combate ao Crime Organizado do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ).

De acordo com as investigações, o esquema contava com operadores que agilizavam pagamentos para empresas específicas e interferiam nos processos de licitação, de forma a beneficiar aqueles empresários que assentiam em pagar propina aos acusados.

O caso inicialmente foi analisado pelo Primeiro Grupo das Câmaras Criminais do Tribunal de Justiça do Rio, mas com a perda do foro privilegiado de Crivella, devido ao fim de seu mandato, o processo foi remetido à 1ª Vara Criminal Especializada do Rio.

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