Cuba retoma a longa história de amor com o cinema brasileiro
Havana, 7 de janeiro (Prensa Latina) - Com a presença do Brasil como convidado de honra da 32ª Feira Internacional do Livro de Havana — que se realizará de 15 a 25 de fevereiro, na sede do Parque Histórico Militar Morro-Cabaña e sob o tema de José Marti “Ler é Crescer” — o cinema do país retorna às telas cubanas em uma mostra cinematográfica.
Como comentou com exclusividade à Prensa Latina o programador da Cinemateca Cubana, Antonio Mazón, a “longa história de amor” que a cinematografia brasileira tem com as instituições culturais nacionais retorna, porque durante a Feira será exibida a mostra 'Literatura e Cinema Brasileiros'.
A intenção do evento, organizado pelo Instituto Cubano de Arte e Indústria Cinematográfica (Icaic) e pelo Instituto Cubano do Livro, é acompanhar o chamado festival das letras com a sétima arte do gigante sul-americano, e mostrar ao público em um significado amplo sua relação com a literatura.
Os filmes serão exibidos de 17 a 25 de fevereiro nos cinemas 23 e 12, em lotes programados às 14h e às 17h, horário local, disse Mazón. Ele especificou ainda que esta seleção inclui sete longas-metragens com um amplo leque de adaptações de obras literárias, musicais, teatrais e outras manifestações artísticas.
Além disso, serão exibidos 12 curtas-metragens rodados por estudantes brasileiros que estudam na Escola Internacional de Cinema de San Antonio de los Baños, comentou Mazón.
O filme inaugural, que segundo ele teve ótimas críticas, será O Beijo no Asfalto, dirigido pelo conhecido ator e diretor Murilo Benicio e baseado em uma peça do famoso dramaturgo Nelson Rodrigues. Como grande atração, conta com um elenco estelar formado pelos atores Lázaro Ramos, Fernanda Montenegro e Débora Falabella.
O público poderá ver variedades, incluindo um filme baseado em um conto de Clarice Lispector; e outra em uma canção famosa do Brasil, e desta uma história de amor. Dentro deste evento, realizado nas salas 23 e 12, haverá uma exposição LGBTI que tratará da diversidade, segundo o programador da Cinemateca Cubana.
Toda a exibição do cinema brasileiro, em geral, inclui audiovisuais realizados de 2018 a 2023.
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