Direita também pede 'Fora Bolsonaro'
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Direita também pede 'Fora Bolsonaro'


Grupos de direita, como MBL e Vem Pra Rua, também fizeram carreatas pedindo "Fora Bolsonaro" (Reprodução)

Um dia após a carreata convocada por movimentos de esquerda contra o presidente Jair Bolsonaro, a direita também se uniu para protestar da mesma forma. Separados no impeachment de Dilma Rousseff (PT), neste domingo os movimentos protestaram com um objetivo comum: o impeachment de Bolsonaro.

Neste sábado (23), Povo Sem Medo e Frente Brasil Popular, movimentos de esquerda, além da Central Única do Trabalhador (CUT) e outras centrais sindicais, convocaram e reuniram grande número de manifestantes em carreatas pelo impeachment de Bolsonaro por todo o Brasil. Na manhã do dia seguinte, o Movimento Brasil Livre (MBL) e o Vem Pra Rua se agruparam pedindo o "Fora Bolsonaro" pelo país.

MBL e Vem Pra Rua, movimentos financiados também por empresários, foram às ruas em 2015 e 2016 pedindo o impeachment da então presidente Dilma, enquanto a Frente Brasil Popular e o Povo Sem Medo defendiam a petista. Apesar das diferenças ideológicas, os grupos protestam com a mesma finalidade.

De acordo com as dezenas de entidades que assinaram um manifesto "Em defesa da vida, impeachment já!", o formato de protestar pelas carreatas foi escolhido para tentar reduzir o contágio pelo novo coronavírus, evitando aglomerações como protestos nas ruas impossibilitariam.

"Estelionato eleitoral, entregou o governo pro centrão, fez aliança com Toffoli, Aras, Kassio, abandonou pautas econômicas, abandonou o combate à corrupção e sabota o combate à pandemia", escreveu o MBL ao publicar vídeo do protesto contra o presidente na Avenida Paulista, neste domingo. Em São Paulo , o ato partiu do estádio do Pacaembu, na zona oeste, por volta das 10h. Outras carreatas aconteceram também fora da capital, segundo os organizadores.


No Rio de Janeiro , a carreata "de direita" começou por volta das 10h30, na Avenida as Américas e, às 10h, em frente ao Monumento Zumbi dos Palmares, no Centro. Os manifestantes foram, de carro, até a Praça da Bandeira antes de retornarem.

Em Cuiabá e em Belém , as manifestações ocorreram mais cedo, por volta das 9h. Em Belo Horizonte , o ato foi marcado para 15h, na Praça do Papa.

Em balanço preliminar da CUT, foram realizadas carreatas em 87 cidades, incluindo 24 capitais e o Distrito Federal, número que se transformou em centenas até o final do dia, em defesa das vacinas, do auxílio emergencial, empregos e impeachment. Em Brasília, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre e Recife mais de mil carros participaram da carreata.

“Pelas buzinas, faixas e cartazes, nos carros de som, a mensagem foi de que somente sem Bolsonaro no comando do Brasil, o país poderá sobreviver aos próximos tempos”, registrou o site da CUT.

“Fora, Bolsonaro” foi o grito mais ouvido nas ruas, confirmando a queda de popularidade do atual presidente e a urgência do Congresso Nacional pautar o pedido de impeachment. O Partido dos Trabalhadores é autor de quatro dos 62 pedidos junto à Câmara dos Deputados. Além da luta nas ruas, o PT defende a imediata abertura do impeachment de Bolsonaro pela Câmara dos Deputados.

A reação popular confirmou pesquisa do Datafolha divulgada na na sexta-feira (22) apontando a queda de popularidades de Bolsonaro. De acordo com a pesquisa, a minoria que considerava o governo bom ou ótimo está ainda menor. Caiu de 37% para 31%. A queda é a maior desde o início do governo de Bolsonaro.


Confira alguns destaques das passeatas deste domingo contra Bolsonaro


Com informações do IG

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