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Golpe: coronel fala em 'silêncio ensurdecedor' do Exército sobre acampamento


(Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)
(Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil)

O coronel Márcio Nunes de Resende afirmou nesta segunda-feira (28) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que houve um “silêncio ensurdecedor” do Exército sobre o acampamento golpista montado em frente do quartel da força após o resultado das eleições de 2022.


O militar é um dos réus do núcleo 3 da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre a trama golpista e foi interrogado pelo juiz Rafael Tamai, magistrado auxiliar do ministro Alexandre de Moraes, relator do caso.


Rezende foi acusado de participar de reunião de Forças Especiais do Exército, cujos soldados são conhecidos como kids pretos, para elaboração de uma carta para pressionar o Alto Comando do Exército Brasileiro a aderir à trama golpista. O encontro foi realizado em novembro de 2022. Durante a audiência, o coronel criticou o Exército por não se posicionar contra o acampamento.


"Houve um silêncio ensurdecedor por parte do Exército. Não gostaria de estar criticando a instituição da qual eu tenho muito orgulho de servido, mas, com aquele pessoal acampado na frente dos quartéis, achando que teria alguma coisa, seria importante um posicionamento", afirmou.


Perguntado pelo magistrado sobre o objetivo da reunião, Márcio Nunes disse que o encontro, realizado em um salão de festas, foi uma confraternização entre amigos e não houve organização e pauta pré-definida. Ele também negou ter conhecimento da carta.


"Esse evento foi informal, uma reunião de amigos. Eu tinha cedido o espaço, que não é meu, é do meu pai", completou.


O STF interroga nesta segunda-feira nove militares do Exército e um policial federal que pertencem ao núcleo 3 da denúncia da trama golpista. Parte dos militares integrava o Batalhão de Forças Especiais do Exército, cujos soldados são conhecidos como “kids pretos”.


Os dez enunciados são acusados de integrar o núcleo operacional da trama, com planejamento de "ações táticas" para efetivar o plano golpista, entre elas, o monitoramento de Alexandre de Moraes e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.


Por estarem na condição de réus, os acusados podem ficar em silêncio diante das perguntas que forem feitas pelos representantes da PGR e do gabinete de Alexandre de Moraes.


Confira os réus que são interrogados

  • Bernardo Romão Correa Netto (coronel);

  • Estevam Theophilo (general);

  • Fabrício Moreira de Bastos (coronel);

  • Hélio Ferreira (tenente-coronel);

  • Márcio Nunes de Resende Júnior (coronel);

  • Rafael Martins de Oliveira (tenente-coronel);

  • Rodrigo Bezerra de Azevedo (tenente-coronel);

  • Ronald Ferreira de Araújo Júnior (tenente-coronel);

  • Sérgio Ricardo Cavaliere de Medeiros (tenente-coronel);

  • Wladimir Matos Soares (policial federal).

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