Governo pede entrega imediata da CoronaVac. Doria nega
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Governo pede entrega imediata da CoronaVac. Doria nega

Atualizado: 16 de jan. de 2021


O Ministério da Saúde enviou um ofício ao Instituto Butantan nesta sexta-feira pedindo a "entrega imediata" das seis milhões de doses da CoronaVac que foram adquiridas pelo governo de São Paulo. O órgão vinculado ao governo de São Paulo, entretanto, afirma que só entregará as vacinas se souber do plano de uso do governo federal. Caso pode ir parar na Justiça.

O ofício do ministério é assinado por Roberto Ferreira Dias, diretor do Departamento de Logística em Saúde, e endereçado a Dimas Covas, que dirige o Butantan. O ofício especifica o requerimento de seis milhões de doses importadas que foram enviadas ao Butantan pelo laboratório chinês Sinovac ao longo de dois meses.

"Ressaltamos a urgência na imediata entrega do quantitativo contratado e acima mencionado, tendo em vista que este ministério precisa fazer o devido loteamento para iniciar a logística de distribuição para todos os estados da federação de maneira simultânea e equitativa, conforme cronograma previsto no Plano Nacional de Operacionalização da vacinação contra a Covid-19", diz o ofício, ainda segundo a publicação.

O Ministério da Saúde recorda no texto que no domingo (17) a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) analisará os pedidos de autorização para uso emergencial tanto da CoronaVac, quanto da vacina da AstraZeneca/Oxford.

Por contrato assinado em 7 de janeiro entre o Ministério da Saúde e a Fundação Butantan, os seis milhões de doses da vacina importada terão de ser entregues integralmente ao órgão federal.

A CoronaVac foi desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, com sede em São Paulo. Ao longo da pandemia o imunizante tem sido protagonista de uma disputa política entre o governo do presidente Jair Bolsonaro e o governador paulista João Doria, o que chegou a afetar a confiança popular no imunizante. Em mais de uma oportunidade, Bolsonaro deu declarações contra a vacina do Butantan.

A principal aposta de Bolsonaro foi em um acordo pela vacina da farmacêutica AstraZeneca, desenvolvida junto à Universidade de Oxford em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Dois milhões de doses da vacina, de um total de oito milhões, estão sendo importadas do laboratório Serum, da Índia. O governo esperava trazer em um voo fretado da Azul pelo menos dois milhões de doses, para chegar na segunda-feira. O governo indiano, no entanto, disse que seria impossível a entrega imediata. O presidente brasileiro, porém, já disse que não tomará a vacina.

Caos no Amazonas

O ofício do Ministério da Saúde enviado ao Butantan vem no dia seguinte ao colapso do sistema de saúde de Manaus, uma das principais capitais brasileiras. Cenas de desespero de profissionais de saúde e cidadãos diante do fim do estoque de oxigênio hospitalar circularam nas redes sociais durante a quinta-feira (14). O Amazonas vive um pico de letalidade da Covid-19 e o governo estadual decretou o fechamento do comércio e toque de recolher.

O aumento de casos da doença vem sendo registrado em todo o Brasil após o período de festas. Na quinta-feira (14), a média móvel de mortes no país chegou a 1.000 óbitos. Segundo dados da Universidade Johns Hopkins, o Brasil registra mais de 207 mil mortes causadas pela doença.


Com a Sputnik

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