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Haddad diz que prefere ter fama de gastador do que de 'caloteiro'


(foto: Lula Marques/Agência Brasil)
(foto: Lula Marques/Agência Brasil)

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta sexta-feira (24), durante evento promovido pelo Instituto dos Advogados de São Paulo (IASP), disse que optou por quitar os precatórios do governo de Jair Bolsonaro (PL) mesmo sob críticas de aumento de despesas. Haddad disse preferir "ficar com a pecha de ter gastado mais do que com a pecha de caloteiro".


"Fizemos questão de pagar, mesmo sofrendo críticas de que aumentamos o déficit. As pessoas não tiram da minha conta o que eu paguei da gestão anterior, mas sei que paguei a dívida do governo anterior, disse o ministro, classificando como “ilegal” e “irracional” o adiamento desses pagamentos, que somam bilhões de reais.


Embora não tenha mencionado diretamente seu antecessor Paulo Guedes, o ministro fez referência à PEC dos Precatórios, aprovada em 2021. Segundo Haddad, essa manobra eleitoreira abriu espaço para novos gastos durante o governo de Jair Bolsonaro e deixou passivos que precisaram ser honrados pela atual gestão.


"Repudiamos o calote que foi dado pelo governo anterior e não queremos esse caminho que, na nossa opinião, só desmerece o país e coloca em risco a condição do país", ressaltou.


A dívida com precatórios supera os R$ 200 bilhões e é paga gradualmente pelo governo Lula.


Equilíbrio fiscal

Durante o evento em São Paulo, Haddad defendeu o equilíbrio fiscal, dizendo que precisa ser feito de forma sustentável e respeitando as decisões judiciais.


"Resolver o problema fiscal desse jeito qualquer um resolve. Tem que resolver o problema fiscal de maneira sustentável, e é o que nós estamos procurando fazer", afirmou.


O ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), Bruno Dantas, que participou, ao lado de Haddad, do Seminário de Precatórios, destacou que o não-pagamento de precatórios traz prejuízos também para o cidadão.


“Evidentemente que temos que considerar a dimensão da previsibilidade fiscal, mas não podemos esquecer que, além do prazo do crédito, existe também um direito que não foi respeitado durante anos e que recebeu tutela do Poder Judiciário para que aquele direito fosse exercido", disse.


Durante o evento, Haddad foi homenageado pelo IASP por sua contribuição ao cumprimento de pagamento dos precatórios. Ao receber esse prêmio, ele lembrou de sua passagem como prefeito de São Paulo.


“A cidade de São Paulo é a que mais deve precatório no país. E na época em que fui prefeito, eu fui o primeiro - e acho que o único - prefeito que não só pagava o fluxo, mas reservava o estoque de precários da cidade. E isso me enche de orgulho porque não é uma decisão que políticos tradicionais costumam cumprir, mas é uma decisão que só quem tem espírito público e entende que existe um futuro para além do seu mandato é capaz de decidir dessa maneira”, ressaltou.



 
 
 
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