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Israel atira e mata mais de centena de palestinos famintos


Palestinos correm em desespero diante das rajadas de tiros de soldados israelenses (Reprodução/Redes sociais)

Pelo menos 112 pessoas morreram e outras 760 ficaram feridas após um ataque de soldados israelense contra uma multidão de palestinos que aguardavam a entrega de ajuda humanitária na região oeste da cidade de Gaza, nesta quinta-feira (29).


Citado pelo G1, "uma autoridade do governo de Israel disse à agência de notícias Reuters, sob condição de anonimato, que as tropas israelenses dispararam diversas vezes porque os soldados teriam se sentido ameaçados".


A agência de notícias oficial Wafa informou que o incidente ocorreu esta manhã na rua Al-Rashid, quando os militares abriram fogo de metralhadora contra milhares de pessoas desesperadas por comida.

Segundo a rede Al Jazeera, os cidadãos reuniram-se perto da rotunda de Al Nabulsi, em Gaza, para esperar pelos camiões de ajuda humanitária, mas foram atacados pelo exército israelense.


Depois de abrirem fogo, os tanques israelenses teriam avançado e atropelado muitos dos corpos e feridos, diz a Al Jazeera. “É um massacre, além da fome que ameaça os cidadãos de Gaza”, afirmou o veículo.

Imagens

O meio de comunicação verificou imagens que mostram os corpos de dezenas de palestinos mortos e feridos sendo transportados para hospitais em caminhões, enquanto as ambulâncias não conseguiram chegar à área porque as estradas estavam “completamente destruídas”. O Ministério da Saúde afirmou que dezenas de feridos estão em estado grave e crítico.

Segundo a Al Jazeera, alguns dos mortos e feridos tiveram de ser transportados em carroças puxadas por burros, enquanto outros permaneceram nas ruas durante horas.


O Ministério dos Negócios Estrangeiros palestiniano condenou o “massacre atroz” e apelou a um cessar-fogo imediato “como a única forma de proteger os civis”, chamando-o de “parte integrante da guerra de extermínio em massa” dos palestinianos por Tel Aviv.

Principal aliado de Israel na guerra contra o Hamas, o presidente Joe Biden disse que manteve conversas com o emir do Catar, o sheikh Tamim bin Hamad al-Thani, e o presidente egípcio, Abdel Fattah al-Sisi, países que mediam as negociações de um cessar-fogo.


"Eles também discutiram o incidente trágico e perturbador que ocorreu hoje cedo no norte de Gaza", informou a Casa Branca em comunicado.


Os líderes dos dois países árabes defenderam que o bombardeio contra a população que esperava por comida reforçou a necessidade de uma "conclusão rápida das negociações" sobre o estabelecimento de uma trégua e a libertação dos reféns. Já a Organização das Nações Unidas (ONU) se limitou a dizer que o caso deve ser investigado.


Apesar da condenação, os EUA divulgaram que não há provas de que o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, seja responsável por ter ordenado pessoalmente o bombardeio contra a população civil. "Não há provas disso", respondeu o porta-voz do Departamento de Estado, Matthew Miller.


'Assassinados por Netanyahu'

Reações internacionais contra Israel já foram tomadas imediatamente após a divulgação do elevado número de mortos. O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, chegou a anunciar a suspensão da compra de todas as armas de fabricação israelense.


"Pedindo comida, mais de 100 palestinos foram assassinados por Netanyahu. Isso se chama genocídio e lembra o Holocausto, embora as potências mundiais tenham dificuldade em reconhecê-lo", disse.


Anteriormente, a mídia palestina informou que Israel atacou a rua Ar-Rashid, no oeste da cidade de Gaza. Já as Forças de Defesa Israelenses informaram que os habitantes de Gaza roubaram caminhões que transportavam ajuda humanitária e dezenas de pessoas ficaram feridas durante a ação. Na sequência, mudou a versão e disseram que vários palestinos morreram ao serem atingidos pelas rodas dos veículos após uma "debandada". Com isso, muitos teriam avançado em direção aos soldados israelenses, que abriram fogo.


A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura alertou recentemente que os habitantes de Gaza são afetados por níveis sem precedentes de insegurança alimentar e fome aguda.


Com informações da Sputnik, RT e Prensa Latina

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