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'Jamais de joelhos', afirma Gustavo Petro sobre sanções dos EUA


Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, durante Fórum Global Gateway 2025 em Bruxelas, Bélgica (Divulgação)
Presidente da Colômbia, Gustavo Petro, durante Fórum Global Gateway 2025 em Bruxelas, Bélgica (Divulgação)

Em seu primeiro comentário após ser sancionado pelos Estados Unidos nesta sexta-feira (24) e acusado arbitrariamente pelo presidente Donald Trump de envolvimento no tráfico de drogas, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou "combater o narcotráfico com eficiência há décadas" em seu país, e rechaçou: "Um grande paradoxo, mas nem um passo para trás e jamais de joelhos".


As sanções impostas ao presidente colombiano ocorrem em meio a tensões com o governo de Donald Trump pelas incursões militares nas águas do Caribe, sob o pretexto de uma luta contra o narcotráfico.


Também estão entre os sancionados seu filho Nicolás Petro, a primeira-dama, Verónica Alcocer, e o ministro do Interior, Armando Benedetti.


Em sua conta nas redes sociais, o presidente colombiano escreveu: "De fato, a ameaça de Bernie Moreno [senador republicano dos EUA de origem colombiana] foi cumprida: minha esposa, meus filhos e eu fomos incluídos na lista do OFAC [Agência de Controle de Ativos Estrangeiros dos EUA]. Meu advogado de defesa será Dany Kovalik, dos EUA".


E ainda enfatizou: "Combater o narcotráfico com eficácia há décadas me traz essa medida do governo da sociedade que tanto ajudamos a acabar com o uso de cocaína. Um grande paradoxo, mas nem um passo para trás e nunca de joelhos."


Nas últimas semanas, os EUA têm usado repetidamente suas Forças armadas para destruir barcos no mar do Caribe, sob a justificativa de que transportavam drogas. Comentando um ataque a uma dessas embarcações em 16 de setembro, Petro declarou que os americanos haviam cometido assassinatos e violado a soberania colombiana ao bombardear um barco de pesca em suas águas.


Depois disso, Trump anunciou a suspensão de todos os pagamentos ou subsídios à Colômbia e exigiu que Petro interrompesse imediatamente a produção de drogas no país, para que os EUA não "fizessem isso por ele". O líder colombiano, por sua vez, negou qualquer envolvimento no tráfico.


"Gringos, go home"

Com a frase: "Gringos, go home" (gringos, vão para casa), o ministro do Interior da Colômbia, Armando Benedetti, reagiu à sua inclusão – junto com o presidente Gustavo Petro e familiares do mandatário – na lista de sanções


"Por ter defendido a dignidade do país e que o presidente Gustavo Petro não é um narcotraficante. Isso demonstra que todo império é injusto e que sua luta antidrogas é uma farsa armamentista", escreveu em seu perfil de X o ministro.


O secretário do Tesouro, Scott Bessent, justificou a medida contra o presidente colombiano, afirmando, sem apresentar provas, que, desde que assumiu o cargo mais alto do país em agosto de 2022, "a produção de cocaína na Colômbia disparou para a maior taxa em décadas, inundando os EUA e envenenando os americanos".


Com informações da RT

 
 
 
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