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Lucchesi manifesta apoio à greve dos funcionários da Cultura


O presidente da Biblioteca Nacional, Marco Lucchesi, manifestou solidariedade aos funcionários do órgão, que, ao lado dos demais servidores federais do Ministério da Cultura, decretaram greve por tempo indeterminado a partir de 29 de abril.

A paralisação ocorre depois de meses de negociações frustradas com o Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) para a implantação do plano de cargos e salários. Assim como outros órgãos da pasta, a BN permenece fechada ao público em meio às comemorações dos 40 anos de fundação do Minc.

Em entrevista ao TODA PALAVRA, Lucchesi considerou a greve dos funcionários “uma das mais justas, mais urgentes, e de todo incontornável”, defendendo o direito à pauta de reivindicações.


TP - Como está hoje a Biblioteca Nacional?

ML -A Biblioteca Nacional está em greve. Uma das greves mais justas, mais urgentes, e de todo incontornável. Os servidores da Cultura esperam há duas décadas pelo plano de carreira. É um tempo inimaginável. E os servidores participaram com um grupo de trabalho, de modo brilhante e correto, produzindo uma proposta clara, funcional, factível, dentro dos limites do orçamento. Trata-se do direito e da dignidade, dentro de um plano que tornará a Cultura mais robusta, bem como as suas instituições, na segurança de um percurso, que valorize a formação e o protagonismo de nosso quadro. É uma demanda que beneficia o serviço público, a população, diante de todo um sentido republicano. Digo isso porque sou servidor público, professor da UFRJ, que vivenciou muitas greves, e sei quanto a luta é importante.


TP - Numa instituição dessa importância, qual o papel dos servidores?

ML - A Fundação Biblioteca Nacional possui um acervo impressionante. Mas ele não veio do nada e nem se mantém por inércia ou milagre, É fruto da expertise dos servidores, de sua qualidade e experiência, de um pacto de adesão à memória, aos cuidados diante de um material sensível, voltado para o público. Acompanho os servidores da FBN e reconheço virtudes heroicas, científicas, exemplaridades, com um laço forte de lealdade institucional. Com o plano de carreira espero haja menos sacrifício, dentro de um fluxo de rotina que contemple a todos os setores do trabalho, propiciada por uma política de Estado que reconheça o valor do trabalho na mais antiga instituição cultural do Brasil, a partir de um plano de carreira justo e consolidado.


TP - Qual a sua expectativa, afinal?

ML - Tenho conversado com a ministra Margareth Menezes [ministra da Cultura], cuja sensibilidade é claríssima sobre os servidores e posso testemunhar todo o seu empenho. Sigo também renovando ofícios ao MGI [Ministério da Gestão e da Inovação] e espero que se encontre rapidamente uma solução estrutural, justamente, como lembra a ministra Margareth, no aniversário dos quarenta anos do Minc. Seria o melhor presente, para os servidores, para a Biblioteca Nacional e para a sociedade brasileira.

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