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Maduro alerta Trump sobre 'banho de sangue'


(Reprodução)
(Reprodução)

Por Gretchen Small (EIRNS)

Flash: O presidente dos EUA, Donald Trump, postou um vídeo por volta das 17h30 supostamente mostrando um ataque do Comando Sul dos EUA e o naufrágio de uma lancha que ele identificou como transportadora de drogas para o cartel venezuelano Tren de Aragua, que ele chamou de "uma organização terrorista estrangeira designada, operando sob o controle de Nicolás Maduro", chamando-o de "um aviso a qualquer um que esteja pensando em trazer drogas para os Estados Unidos da América". O EIR acompanhará esta história, mas observa que o ministro venezuelano de Comunicação e Informação, Freddy Ñáñez, postou no Telegram que o vídeo é uma criação de IA, acrescentando que "parece" que o secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, "continua mentindo para seu presidente" e "depois de colocá-lo em um beco sem saída, agora lhe dá como 'prova' um vídeo com IA... A Venezuela não é uma ameaça".


2 de setembro de 2025 (EIRNS) — Em uma coletiva de imprensa internacional em 1º de setembro, o presidente venezuelano Nicolás Maduro alertou o presidente Donald Trump de que ele está sendo incriminado, se lhe disserem que uma intervenção militar dos EUA na Venezuela será rápida e bem-sucedida, e não um atoleiro regional.


“Sr. Presidente Donald Trump, o senhor deveria ter cuidado, porque [o Secretário de Estado] Marco Rubio quer manchar suas mãos com sangue; com sangue sul-americano, caribenho, com sangue venezuelano”, alertou Maduro, recorrendo a uma ação militar para compensar as derrotas consecutivas das operações políticas americanas para removê-lo por outros métodos. “Presidente Donald Trump, a busca pela mudança de regime está esgotada; ela fracassou como política em todo o mundo. O senhor não pode tentar impor uma situação na Venezuela”, ressaltou.


Diante do contínuo aumento da força militar americana no sul do Caribe, a EIR levanta a seguinte questão: a equipe de Trump está considerando uma intervenção venezuelana baseada no "modelo Iêmen" de Israel - derrubar o governo com um ataque massivo -, baseada na ilusão lunática de alguém de que o resultado seria um restabelecimento rápido e fácil do domínio americano sobre a Venezuela? Ou no modelo iraniano?


A Associated Press noticiou em 29 de agosto que um oficial de defesa (não identificado) havia informado que "três navios de assalto anfíbios — uma força que abrange mais de 4.000 marinheiros e fuzileiros navais — entrariam na região" esta semana, juntando-se aos dois contratorpedeiros Aegis com mísseis guiados, outro contratorpedeiro e um cruzador que já estão na área. Acrescente-se a isso a reportagem da Newsweek de hoje, segundo a qual a 22ª Unidade Expedicionária de Fuzileiros Navais, que será destacada nos três navios de assalto anfíbios para esta missão no Caribe, realizou um treinamento "realista" em 31 de agosto no sul de Porto Rico, com destacamentos "para aprimorar a segurança regional, as capacidades de resposta a desastres e o desenvolvimento de capacidades".


Em sua coletiva de imprensa, Maduro observou que Washington mantinha dois canais de comunicação diferentes com o governo venezuelano (que não reconhece): um por meio de Rubio e outro por meio do Enviado de Trump para Missões Especiais, Richard Grenell. (Grenell era o canal pelo qual as deportações dos EUA para a Venezuela e outros assuntos semelhantes eram coordenados.) Mas os canais de diálogo que o governo venezuelano sempre manteve com os EUA se deterioraram diante da "diplomacia da canhoneira" de Rubio, disse Maduro.


Maduro reiterou que, em resposta à "máxima pressão militar, declaramos máxima prontidão para a defesa da Venezuela", mobilizando milícias em todo o país contra essa "ameaça extravagante, injustificável, imoral e absolutamente criminosa e sangrenta... A máfia de Miami assumiu o poder político na Casa Branca" e está impondo sua "visão extremista", acrescentou Maduro.


Ele alertou - com razão -: “Ameaçar a Venezuela é ameaçar todo o continente”.


Do Executive Intelligence Review (EUA), PARCEIRO DO TODA PALAVRA

 
 
 
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