MP pede que Flordelis e mais 8 sejam levados a júri popular
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MP pede que Flordelis e mais 8 sejam levados a júri popular


O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MP-RJ), por meio da Promotoria de Justiça junto à 3ª Vara Criminal da Comarca de Niterói - Tribunal do Júri, em alegações finais no processo contra a deputada federal Flordelis dos Santos Souza, pediu que ela e mais oito réus sejam levados a júri popular pelo homicídio de Anderson do Carmo, ex-marido dela, ocorrido em 16 de junho de 2019.

A promotoria aponta Flordelis, sua filha Simone dos Santos Rodrigues, sua filha afetiva Marzy Teixeira da Silva, sua neta Rayane dos Santos Oliveira e seu filho afetivo (e ex-genro) André Luiz de Oliveira pelo homicídio triplamente qualificado.

Na manifestação final, o promotor Carlos Gustavo Coelho de Andrade pediu, ainda, que Flordelis, Simone, Marzy e André sejam julgadas pelo Tribunal do Júri pela tentativa de homicídio contra o pastor por envenenamento. Pediu, também, que Flordelis e seus filhos Adriano dos Santos Rodrigues e Flávio dos Santos Rodrigues, além de Marcos Siqueira Costa e sua esposa Andrea Santos Maia, sejam levados a júri popular em razão de crimes de uso de documento falso, bem como que Flordelis, Simone, Marzy, André, Rayane, Flávio, Adriano, Marcos e Andrea respondam por crime de associação criminosa armada.

A manifestação relata a complexidade do caso, onde 11 réus são acusados de crimes de tentativa de homicídio, homicídio, associação criminosa e uso de documento falso. Segundo a denúncia, Flordelis foi responsável por arquitetar o homicídio, arregimentar e convencer o executor direto e demais acusados a participarem do crime sob a simulação de ter ocorrido um latrocínio. A deputada também financiou a compra da arma e avisou da chegada da vítima no local em que foi executada, segundo a denúncia.

O motivo do crime, de acordo com as investigações, seria o fato de a vítima manter rigoroso controle das finanças familiares e administrar os conflitos de forma rígida, não permitindo tratamento privilegiado das pessoas mais próximas a Flordelis, em detrimento de outros membros da numerosa família

As condutas dos demais denunciados são descritas em diferentes etapas como no planejamento, incentivo e convencimento para a execução do crime, assim como em tentativas de homicídios anteriores ao fato consumado, pela administração de veneno na comida e bebida da vítima, ao menos seis vezes, sem sucesso, segundo apontaram as investigações.

As alegações finais do MP-RJ ocorre após a realização de seis audiências, quando foram ouvidas cerca de 30 testemunhas e realizados os interrogatórios dos acusados.

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