No Brasil de Bolsonaro, falta 'kit intubação' e sobra cloroquina
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No Brasil de Bolsonaro, falta 'kit intubação' e sobra cloroquina


(Reprodução)

Quase metade dos municípios brasileiros estão sob risco de ficar sem insumos e medicamentos para o kit intubação de pacientes com Covid-19. É o que diz um levantamento realizado pela Confederação Nacional dos Municípios (CNM), divulgado nesta quinta-feira (1º). De acordo com os dados coletados, 44,7% das cidades brasileiras enfrentam "risco iminente" do hospital da sua região ficar sem o kit intubação.

O mesmo não se pode dizer da cloroquina, medicamento rejeitado pela Anvisa e pelas agências internacionais de saúde e também a OMS para o tratamento contra a Covid-19. O Exército tem ainda em estoque 317,6 mil comprimidos do remédio, mesmo com a baixa procura dos estados e municípios pelo medicamento. No ano passado, o Exército realizou a fabricação de cerca de 3,2 milhões de comprimidos de cloroquina. Entre os meses de março e abril de 2020, com apoio do presidente Jair Bolsonaro, que apostava na eficiência do remédio e mesmo diante de todas as negativas científicas foram produzidos 1,25 milhão de comprimidos. Os números foram obtidos pelo deputado federal Ivan Valente (PSOL-SP), que conseguiu o levantamento, por meio da Lei de Acesso à Informação.

Já em relação ao chamado "kit covid" de produtos necessários para realizar a intubação de um paciente, como anestésicos e relaxantes musculares, a escassez ameaça mais de mil municípios brasileiros.

Dos 5.568 municípios brasileiros, 2.553 responderam ao questionário da CNM. Dos que responderam, 1.141 reportaram escassez de insumos.

Outro dado apontado pela pesquisa é que 625 municípios (24,5% do total) estão prestes a ficar sem oxigênio.

A pesquisa revela também que 37,1% dos municípios que responderam ao questionário estão em lockdown. O levantamento considerou lockdown como o fechamento total das atividades não essenciais, para conter a propagação da Covid-19.

O Brasil enfrenta o pior momento da pandemia. Nesta quarta-feira (31), foram 3.869 novas mortes pela Covid-19 – o maior número de óbitos causados pela doença em 24 horas desde o início da pandemia no país.

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