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PF faz busca de documentos sobre venda da Covaxin


(Divulgação)

Quatro meses após se tornarem públicas as primeiras denúncias sobre o suposto esquema de corrupção envolvendo a Precisa Medicamentos na compra da vacina indiana Covaxin, a Polícia Federal realizou nesta quinta-feira (28) uma operação visando encontrar documentos que teriam sido apresentados ao Ministério da Saúde. Os alvos são o empresário Francisco Maximiano e outras pessoas ligadas à empresa.

A Precisa Medicamentos foi alvo da CPI da Covid por ter intermediado a compra de 20 milhões de doses da Covaxin por meio de um contrato de R$ 1,6 bilhão com suspeita de pedido de propina e com indícios de irregularidades.

A investigação não conseguiu ter acesso à cópia do contrato e dos documentos envolvendo o negócio porque o governo Bolsonaro decretou sigilo no material. Em função disso, a PF pediu à Justiça autorização para busca e apreensão com o objetivo de obter provas no inquérito instaurado a partir da investigação da CPI.

A denúncia sobre irregularidades na aquisição da vacina foi levada pessoalmente pelo deputado federal Luís Miranda (DEM-DF) ao presidente Jair Bolsonaro, em encontro no Palácio do Planalto, em 20 de março. Contudo, o caso só passou a ser investigado em 26 de junho, quando o parlamentar prestou depoimento à CPI no Senado Federal. Por este motivo, a comissão aprovou o pedido de indiciamento de Bolsonaro por crime de prevaricação - um dos dez crimes nos quais o presidente foi enquadrado no relatório da comissão devido à péssima gestão durante a pandemia.

Somente após a CPI revelar as suspeitas de corrupção na negociação entre a empresa de Francisco Maximiano e o Ministério da Saúde, o governo rescindiu o contrato com a Precisa Medicamentos.

A operação desta quinta-feira (28) cumpre 11 mandados de busca e apreensão nas cidades de Brasília, São Paulo e Campinas e foi autorizada pela 12ª Vara Criminal do Distrito Federal. Auditores da Controladoria-Geral da União (CGU) também participam da operação.

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