Prefeitos cobram Bolsonaro por cronograma de vacina
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Prefeitos cobram Bolsonaro por cronograma de vacina


(Reprodução)

Com várias cidades brasileiras já sem doses de vacinas para dar continuidade à campanha, a Frente Nacional de Prefeitos (FNP) do Brasil emitiu nota pública nesta terça-feira (16) para cobrar do presidente Jair Bolsonaro e do governo federal um cronograma de prazos e metas para a vacinação em massa da população contra Covid-19. No documento, os prefeitos reiteram que "não é momento para discutir armas e munições", que isso "é um desrespeito aos mais de 239 mil mortos" na pandemia.

No texto, a entidade lembra que em 14 de janeiro, em reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e mais de 130 governantes, ficou combinado que a cada 10 dias o chefe da Saúde se reuniria com a comissão de prefeitos. O trato, no entanto, segundo a FNP, não foi cumprido.

Leia a seguir a nota na íntegra:


"Nota sobre a falta de vacinas contra a COVID-19

Os sucessivos equívocos do governo federal na coordenação do enfrentamento à COVID-19, e também na condução do Plano Nacional de Imunizações, estão diretamente ligados à escassez e à falta de doses de vacinas em cidades de todo o país. Que o Brasil não soube lidar com a pandemia, não restam dúvidas, mas, prefeitas e prefeitos, que sempre solicitaram e incentivaram a organização nacional, agora exigem respostas.

É urgente que o país tenha um cronograma com prazos e metas estipulados para a vacinação de cada grupo: por faixa etária, doentes crônicos, categorias de profissionais etc. Disso depende, inclusive, a retomada da economia, a geração de emprego e renda da população.

A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) solicitou, no dia 14 de janeiro, em reunião entre o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e mais de 130 governantes das médias e grandes cidades do país, encontros para o acompanhamento das imunizações no país. Na ocasião, ficou acordado que a cada 10 dias o ministro se reuniria com a comissão de prefeitos. Desde então, passados mais de 30 dias, nenhum agendamento foi feito.

Por isso, a FNP reitera que não é momento para discutir e avançar com a pauta de costumes ou regramento sobre aquisição de armas e munições. Isso é um desrespeito com a história dos mais de 239 mil mortos e uma grave desconsideração com a população. Prefeitas e prefeitos reafirmam que a prioridade do país precisa ser, de forma inequívoca, a vacinação em massa.

Brasília, 16 de fevereiro de 2021.

Frente Nacional de Prefeitos"

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