Putin e Trump definirão o leque de acordos no Alasca, diz Kremlin
- Da Redação
- há 5 dias
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Não se espera uma assinatura de documentos como resultado da reunião entre o presidente russo Vladimir Putin e seu homólogo dos EUA Donald Trump no Alasca, disse porta-voz presidencial russo Dmitry Peskov sobre a cúpula da sexta-feira (15).
Segundo ele, Trump demonstra uma abordagem sem precedentes às questões mais difíceis, o que é apreciado por Putin.
O presidente dos EUA, Donald Trump, parece que quer sinceramente ajudar a resolver o conflito ucraniano por meios políticos e diplomáticos, ressaltou.
Ao mesmo tempo, Moscou vê uma vontade política mútua dos dois presidentes de resolver as questões em relação à crise ucraniana.
Segundo o responsável, a delegação russa na cúpula no Alasca será representativa e grande.
Confira as outras declarações do porta-voz presidencial:
As partes discutirão questões relacionadas à resolução do conflito ucraniano;
Moscou parte da vontade política dos presidentes da Rússia e dos EUA para um diálogo sobre a questão ucraniana;
A preparação para a cúpula de Vladimir Putin e Donald Trump foi realizada em um prazo curto e em conformidade com todos os critérios;
A visita do enviado especial dos EUA, Steve Witkoff, foi frutífera, esses sinais ajudaram a iniciar a preparação para o encontro dos dois líderes;
A vontade política mútua para o diálogo agora está em déficit, a Rússia provavelmente não receberá uma resposta adequada dos europeus.
Reunião com 75% de chance de sucesso
Por sua vez, o presidente norte-americano diz não estar seguro que pode obter um cessar-fogo imediato na Ucrânia em seu encontro com Vladimir Putin.
Trump declarou que pretende dar à Rússia e à Ucrânia a oportunidade de discutir um possível acordo de paz, acrescentando que ligará para o atual líder ucraniano Vladimir Zelensky para organizar uma segunda reunião após a cúpula com Putin no Alasca, com três possíveis locais sendo considerados.
Trump avaliou em 25% a chance de que a próxima reunião com Putin no Alasca termine sem sucesso.
Sputnik Brasil
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