Quebra de patentes de vacinas é para longo prazo, diz UE
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Quebra de patentes de vacinas é para longo prazo, diz UE


Presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen (Reprodução)

Mesmo apoiando a ideia de discutir a quebra de patentes das vacinas contra o SARS-CoV-2, Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, disse que isso "não gerará uma única dose de vacina" agora.

Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, se pronunciou sobre a questão das patentes das vacinas contra o novo coronavírus, dizendo que o aumento da produção de doses "a curto e médio prazo" não será possível.

"Deveríamos estar abertos a esta discussão, mas quando lideramos esta discussão, é preciso ter uma visão de 360 graus, pois precisamos de vacinas agora para o mundo. A curto e médio prazo, a suspensão da propriedade intelectual não resolverá o problema, não trará uma única dose de vacina a curto e médio prazo", afirmou na sexta-feira (7) a alta responsável da União Europeia, citada pelo jornal The Guardian.

No sábado (8) o bloco europeu acordou uma extensão do contrato com o consórcio farmacêutico Pfizer/BioNTech, que prevê um fornecimento de 1,8 bilhão de doses até 2023.

"Feliz em anunciar que a Comissão Europeia acaba de aprovar um contrato para 900 milhões de doses garantidas (+900 milhões de opção) com a BioNTech/Pfizer para 2021-2023.

Outros contratos e outras tecnologias de vacinas se seguirão."

Na quarta-feira (5), a administração norte-americana de Joe Biden anunciou que apoiaria a ideia de eliminar a proteção de patentes das vacinas contra o coronavírus. Vladimir Putin, presidente da Rússia, também se pronunciou a favor da iniciativa.

A União Europeia mostrou alguma divisão. A primeira reação de Ursula von der Leyen foi de apoio à discussão do assunto, enquanto Emmanuel Macron, presidente da França, expressou suas reservas, apontando que a principal questão é a distribuição de doses.

"Para que a vacina circule, os ingredientes e as próprias vacinas não podem ser bloqueados. Hoje, 100% das vacinas produzidas nos Estados Unidos são para o mercado americano", opinou, citado no sábado (8) pela agência britânica Reuters.

Já Angela Merkel, chanceler da Alemanha, advertiu que o relaxamento das regras de patentes poderia prejudicar os esforços para adaptar as vacinas a novas mutações do coronavírus.

"Eu vejo mais riscos do que oportunidades", disse. "Não acredito que a quebra de patentes seja a solução para fornecer vacinas para mais pessoas''.


Fonte: Agência Sputnik

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