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Ramagem fugiu para os EUA com passaporte diplomático cancelado


(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)
(Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil)

O diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, confirmou nesta segunda-feira (15) que o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ) deixou o país clandestinamente pela fronteira com a Guiana e utilizou o passaporte diplomático cancelado pela Justiça para entrar nos Estados Unidos, para onde fugiu após ter sido condenado por tentativa de golpe de Estado.


“A rota [de fuga] parece muito clara, via Guiana, saindo clandestinamente do Brasil, não passando por nenhum ponto de fiscalização”, disse Rodrigues.


Andrei Rodrigues afirmou que a partir de agora todos os passaportes com algum problema serão inseridos no sistema de informação da Interpol para notificar os países membros da organização sobre roubo, furto, extravio e cancelamentos do documento oficial.


Ramagem foi visto em Miami, na Flórida, em novembro, pouco antes de a execução da pena de 16 anos, um mês e 15 dias de prisão ser decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso no Supremo Tribunal Federal (STF), que então expediu um mandado de prisão preventiva contra o parlamentar.


Segundo a apuração feita pela PF, Ramagem obteve ajuda para deixar o país pela fronteira de Roraima, estado em que o parlamentar construiu carreira como delegado da própria PF. Andrei Rodrigues confirmou a prisão no sábado (13), a mando de Moraes, de um homem que auxiliou o parlamentar a escapar. “Ele vai ser interrogado nos próximos dias”, disse.


“Chegou-se a esse grupo que teria facilitado a fuga do parlamentar”, acrescentou o diretor da PF, sem citar nomes. O homem preso pela PF já foi identificado, contudo, como sendo Celso Rodrigo de Mello, filho de Rodrigo Cataratas, conhecido por sua ligação com o garimpo.


Condenação

Ex-diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Alexandre Ramagem foi condenado pelos crimes de golpe de Estado, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e organização criminosa.


A Primeira Turma do STF considerou o parlamentar culpado por ter instrumentalizado a Abin em prol de manter o ex-presidente Jair Bolsonaro ilegalmente no poder. Segundo as investigações, a agência foi utilizada para espionar adversários, além de produzir e disseminar notícias falsas e desinformação sobre o processo eleitoral.

 
 
 
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