Relatório da CPI terá fake de Bolsonaro sobre Aids e Covid
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Relatório da CPI terá fake de Bolsonaro sobre Aids e Covid


Senador Randolfe Rodrigues

O vice-presidente da CPI da Covid, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AC), garantiu nesta segunda-feira (25) que será incluída no relatório final da comissão a informação mentirosa dita pelo presidente Jair Bolsonaro de que “pessoas totalmente imunizadas com a vacina da covid-19 estão desenvolvendo Aids”. No relatório, que será votado nesta terça-feira, Bolsonaro é acusado da prática de nove crimes durante a pandemia, desde crimes contra a humanidade e de epidemia com resultado morte a charlatanismo e prevaricação.

Segundo Randolfe em entrevista ao UOL, a comissão entregará um ofício ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), pedindo que a declaração do presidente, feita em live nacional na última quinta-feira, também seja associada ao inquérito das fake news instaurado pela Corte.

“A reiteração de crime do presidente da República será acrescentada ao relatório, sem dúvida nenhuma, além da providência que estamos fazendo da comunicação ao ministro Alexandre de Moraes”, disse Randolfe.

“Relatórios oficiais do governo do Reino Unido sugerem que os totalmente vacinados - aqueles com 15 dias após a segunda dose - estão desenvolvendo a Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (Aids) muito mais rápido que o previsto. Recomendo que leiam a matéria. Não vou ler aqui porque posso ter problemas”, disse Jair Bolsonaro, na live, um dia após leitura do relatório final da CPI que pediu seu indiciamento por nove crimes devido a sua conduta durante a pandemia.

Nesta segunda-feira, o Facebook e o Instagram tiraram do ar o vídeo da live em que o presidente do Brasil mentiu sobre vacinas e Aids.

A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) também desmentiu a fala de Bolsonaro e repudiou "toda e qualquer notícia falsa que circule e faça menção a esta associação inexistente". Em nota, a SBI afirma que "não se conhece nenhuma relação entre qualquer vacina contra a covid-19 e o desenvolvimento de síndrome da imunodeficiência adquirida".

Ainda de acordo com a SBI, ao contrário do que divulgou o presidente da República, pessoas que vivem com HIV/Aids devem ser completamente vacinadas contra a covid-19, inclusive com a “dose de reforço (terceira dose) para todos que receberam a segunda dose há mais de 28 dias".

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