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Rodrigo repudia em vídeo o bloqueio de bens

O prefeito de Niterói, Rodrigo Neves (PDT), divulgou nesta sexta-feira (21/02) um vídeo em que repudia a decisão da Justiça, acatando pedido do Ministério Público fluminense, de bloquear os seus bens, assim como os do ex-secretário municipal de Obras, Domício Mascarenhas, até o limite de mais de R$ 10 milhões, cujo montante seria, segundo denúncia do MP, o valor de propinas pagas a eles por empresários de ônibus relativas à gratuidade de passagens de idosos e estudantes. Há cerca de um ano atrás, Rodrigo foi libertado após passar três meses na prisão por essa acusação.

A investigação, batizada de Operação Alameda - menção à Alameda São Boaventura, Zona Norte de Niterói, onde fica a sede do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro (Setrerj) -, é um dos desdobramentos da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. A peça central da investigação é o depoimento do ex-vice-presidente do Setrerj, Marcelo Traça, denunciando Rodrigo e Domício de receberem, como propina, 20% dos recursos repassados pela prefeitura de Niterói às empresas de ônibus do município pela gratuidade das passagens de idosos e estudantes.

No vídeo, gravado em sua casa, Rodrigo, visivelmente abatido, aparece ao lado da mulher, Fernanda Sixel. Ele, que não chegou a ser ouvido em juízo durante os três meses em que esteve preso, se diz vítima de "violência, ilegalidade e arbítrio". O prefeito afirmou que a ação contra ele é "uma estratégia de requentar o assunto às vésperas do processo eleitoral em Niterói".

Assista ao vídeo:


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