Secretários de Saúde reprovam Réveillon e Carnaval
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Secretários de Saúde reprovam Réveillon e Carnaval


Prefeitura do Rio mantém o plano das festas e diz que está monitorando (Divulgação/Liesa)

No que depender dos secretários estaduais de Saúde, não haverá festas de Réveillon e Carnaval nos próximos meses. De acordo com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), os secretários estaduais de todo o país são unânimes na reprovação à realização dessas festas. Há o temor generalizado de que as aglomerações gerem uma nova onda de contaminações em todo o Brasil.

Com a volta do turismo neste ano, as maiores capitais do Nordeste, por exemplo, planejaram realizar novamente as tradicionais festas de Réveillon na praia, com fogos e atrações. Algumas chegaram a lançar editais para contratar empresas e artistas para a virada de ano.

Entretanto, a alta no número de casos na Europa após a reabertura e a vacinação ainda aquém de índices confiáveis fizeram dezenas de prefeituras recuarem e deixarem em aberto a realização dos eventos, com uma tendência a permitir apenas festas particulares menores.

Até o momento, ao menos 71 cidades paulistas já anunciaram o cancelamento do Carnaval. Em capitais como São Paulo, Salvador, Rio de Janeiro e Recife, a realização de eventos ainda é incerta e depende da evolução da pandemia.

A Prefeitura do Rio informou nesta quinta-feira (25) que o plano das festas de Réveillon e Carnaval está mantido. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), não há evidência científica até o momento que indique a necessidade de restrição aos eventos na cidade. A pasta esclarece que não houve aumento do número de casos de covid-19 - ao contrário, houve queda - desde que os eventos com grande público foram retomados. E continua monitorando o panorama. Em caso de mudança no panorama, poderá alterar as medidas.

'Nem pensar'

Para o médico sanitarista Gonzalo Vecina, fundador da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a realização de Réveillon e Carnaval prejudicará o combate à pandemia. "Estamos longe de alcançar o fim da pandemia. Nem pensar fazer réveillon ou Carnaval. Tudo que estamos fazendo vai por água abaixo", advertiu.

"Festas que você não controla quem entra, não podem ocorrer", enfatizou o ex-presidente da Anvisa, que ainda como exemplo de eventos possíveis os jogos de futebol.

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