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Vídeo: o momento da prisão do pastor que vendia milagres

No centro das investigações da 'Operação Blasfêmia', deflagrada pela Polícia Civil e o Ministério Público do Rio de Janeiro, está o pastor Henrique Santini, cujo verdadeiro nome é Luiz Henrique dos Santos Ferreira. Ele tem mais de 8 milhões de seguidores nas redes sociais e foi preso na manhã desta quarta-feira (24/9). Além dele, outras 23 pessoas foram denunciadas por charlatanismo.

Reprodução / Redes Sociais
Reprodução / Redes Sociais

O objetivo da ação integrada entre Polícia Civil e MP é desmontar um esquema de estelionato religioso que teria lucrado cerca de R$ 3,3 milhões explorando a fé de fiéis em busca de milagres. O pastor Henrique Santini é acusado de usar sua popularidade digital para atrair vítimas com promessas de soluções para problemas financeiros e amorosos.


O 'call center da fé' mantido por ele foi denunciado pela 'venda de bênçãos' e chegou a empregar 70 funcionários em Niterói e São Gonçalo, alguns deles menores de idade. Os atendentes simulavam uma conversa com o pastor através de áudios gravados, nos quais Henrique Santini prometia curas e transformações, sempre condicionadas a pagamentos via Pix. O valor das “orações milagrosas” variava entre R$ 20 e R$ 1,5 mil.


Veja o vídeo do momento da prisão ( Reprodução / Redes sociais)



Investigações começaram em fevereiro


As investigações começaram em fevereiro, quando o call center foi flagrado em funcionamento, com 42 pessoas atendendo vítimas em tempo real. Na época, o MP bloqueou R$ 3,3 milhões em contas ligadas ao pastor e a seis empresas associadas a ele, além de determinar o sequestro de bens. A Promotoria também pediu indenização para as vítimas e reparação por danos morais coletivos.


Na ação da polícia na casa de Santini, foram encontrados R$ 25 mil em espécie, além de dólares, euros, sete celulares, cartões bancários em nome de terceiros e uma arma de brinquedo. Embora a polícia tenha pedido prisão preventiva do pastor estelionatário, a Justiça optou por determinar apenas o uso de tornozeleira eletrônica.

 
 
 
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Os conceitos emitidos nas matérias assinadas são de inteira responsabilidade de seus autores e não refletem necessariamente a opinião do jornal. As colaborações, eventuais ou regulares, são feitas em caráter voluntário e aceitas pelo jornal sem qualquer compromisso trabalhista. © 2016 Mídia Express Comunicação.

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