Vítimas do ciclone sobe para 42 mortos no Timor-Leste
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Vítimas do ciclone sobe para 42 mortos no Timor-Leste


Díli – O ciclone tropical que varreu Timor-Leste e parte da Indonésia no domingo de Páscoa causaram pelo menos 42 mortos, segundo o último levantamento das autoridades do país da Oceania, que integra a CPLP (Comunidade de Países de Língua Portuguesa). O número de pessoas desalojadas em Díli, capital do país, já chega a quase 10 mil pessoas.

Pelo menos 36 pessoas ainda estão desaparecidas. As buscas das equipes de socorro continuam em várias regiões, sobretudo na capital.

O primeiro-ministro timorense pediu união e coragem e que não haja tentativas de oportunismo político.

“Este é o momento de apelar a parceiros internacionais de Timor-Leste, mas também a toda a comunidade, para que trabalhemos juntos. Ponham de lado as diferenças e pensem nos cidadãos”, afirmou Taur Matan Ruak.

“Ninguém, nenhum político ganha vantagem com este desastre natural. Isto atingiu todos e este não é o tempo de competição, mas sim, com humildade e respeito pelo sofrimento do povo, para que trabalhemos em conjunto”, considerou, numa cerimónia do início do processo de vacinação da covid-19, onde foi o primeiro a ser vacinado no país.

O primeiro-ministro disse que dedicou a sua vida “a trabalhar em prol do povo” e que o essencial agora é “salvaguardar a vida da população em vez de aproveitar a situação para tentativas de ganhar vantagens políticas”.

“Quando se faz isso baixa-se ainda mais a moral da população e Timor não merece isso. Timor é um povo lutador e guerreiro e nos momentos difíceis tem que estar mais unido e mais forte”, disse.


Prejuízos de mais de US$ 150 milhões

Com milhares de pessoas desalojadas em números crescentes, Taur Matan Ruak disse que as estimativas de prejuízos superam os 150 milhões de dólares (126 milhões de euros).

O ex-Presidente da República José Ramos-Horta disse que não se lembra de ver este impacto de um desastre natural em Timor-Leste desde 1973, especialmente em Díli, onde a população se multiplicou por 10 desde então.

“Hoje temos aglomerações de casas ao longo das ribeiras, pendurados sobre as ribeiras, nas encostas das montanhas. E isto acontece em muitas cidades do mundo em que há construções ilegais e não há planeamento”, frisou.

“As pessoas mudam-se para as cidades, para Díli, e colocam um pequeno teto onde podem viver”, disse. E insistiu na necessidade de corrigir esses problemas: “Vai-se ajudar as pessoas a reconstruir nos mesmos sítios”, questionou.

Ramos-Horta considerou que o Governo deveria procurar o apoio de agências da ONU para liderarem a resposta humanitária no terreno.

Medidas como tendas de campanha, para o período que for necessário, através do Alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), por exemplo, ou para o apoio à distribuição alimentar, através do Programa Alimentar Mundial (PAM), referiu.


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