Atleta do Projeto Grael é destaque no Continental de Optimist
- Mehane Albuquerque
- 8 de ago.
- 2 min de leitura
Atualizado: 10 de ago.
O velejador brasileiro Miguel Morela, aluno do Projeto Grael, ficou em segundo lugar na classificação geral do Campeionato Continental da Classe Optimist. O campeonato aconteceu no início de agosto em Dar es Salaam, Tanzânia, e teve a participação de 70 velejadores de 16 países: Brasil, Argentina, África do Sul, Angola, Tunísia, Marrocos, Tanzânia, Moçambique, Omã, Catar, Egito, Arábia Saudita, Seicheles, Libéria, Cazaquistão.

O velejador brasileiro Miguel Morela teve excelente desempenho, mantendo-se nas primeiras colocações nas regatas corridas (6º, 1º, 1º, 2º, 1º, 2º, 2º, 2°, 2° e 2°). Ao final da disputa, ele ganhou a última regata e ficou com a medalha de prata.
A trajetória do jovem velejador de 14 anos começou quando ele ganhou uma bolsa para velejar na colônia de férias da Nit Saling, com 8 de idade. Aos 9, entrou para o Projeto Grael, se apaixonou pela vela e viu de perto os atletas que conquistaram medalhas olímpicas para o Brasil. Ingressou no projeto “adote um proeiro” em 2020, quando passou a velejar ao lado do experiente Rolf Schmidt, primo dos irmãos Grael. A dupla conquistou dois campeonatos brasileiros da Classe Dingue.
Na Optimist, barco individual, Miguel conquistou o campeonato Brasileiro estreante em 2023, em Brasília, e já representou o país em campeonatos internacionais na Espanha e em Porto Rico.

O jovem atleta agradeceu a todos os seus ex-professores, técnicos e clubes que deram acolhida para que ele pudesse treinar e participar de competições, já que nos últimos anos o Projeto Grael não tem flotilha de competição.
“Sou grato ao Clube Naval Charitas, Clube Piraquê, Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ), flotilhas emergentes da CBVela e à Prefeitura de Niterói”, enfatizou.
Ao longo de sua trajetória, Miguel tem recebido apoio de outros velejadores para continuar disputando campeonatos dentro e fora do país. Os pais de um velejador do Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ), por exemplo, doaram um barco para o projeto Grael, possibilitando a participação de Morela em competições. O velejador Antônio Montenegro, também do ICRJ, emprestou um barco para que ele pudesse treinar na raia do Rio de Janeiro, além de uma vela reserva para correr o Campeonato Africano.
Além disso, o velejador niteroiense, que teve problemas com o atraso no transporte de seu equipamento ao exterior via empresa aérea, recebeu ajuda de pais de outros velejadores brasileiros que estavam no campeonato. Miguel Morela conta ainda com o apoio dos técnicos Ricardo Paranhos e Guilherme Born.










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