Bolsonaro e o caos no Amazonas: 'Fizemos a nossa parte'
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Bolsonaro e o caos no Amazonas: 'Fizemos a nossa parte'


(Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta sexta-feira (15) que a situação da saúde no Amazonas está "terrível", mas ressaltou que o governo federal não é responsável pela crise no estado e está fazendo sua parte.

"A gente está sempre fazendo o que tem que fazer, né? Problema em Manaus: terrível o problema lá, agora nós fizemos a nossa parte, com recursos, meios [...] O ministro da Saúde [Eduardo Pazuello] esteve lá na segunda-feira [11], providenciou oxigênio, começou o tratamento precoce, que alguns criticam ainda", disse Bolsonaro, citado pelo UOL.

O estado do Amazonas enfrenta problemas graves como a falta de leitos em hospitais e de cilindros de oxigênio, um insumo que é crucial para o tratamento da Covid-19. Nesta sexta (15), a pedido do governo amazonense, a Força Aérea Brasileira (FAB) começou a transferir alguns pacientes de Covid-19 para outros estados. Durante a madrugada, um carregamento com 386 cilindros de oxigênio líquido chegaram a Manaus vindos de Guarulhos, na Grande São Paulo, em um voo da FAB.

Nesta quinta-feira (14), cinco órgãos públicos federais e estaduais apresentaram uma ação civil pública na Justiça Federal de Manaus na qual responsabilizam o governo federal pela crise da saúde no Amazonas e afirma que cabe à União garantir o fornecimento regular de oxigênio para os hospitais.

Nesta sexta-feira (15), o presidente publicou no Twitter uma imagem com informações do Portal da Transparência sobre os recursos destinados a Manaus para reforçar a ideia de que, por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), o governo estaria de "mãos amarradas" para atuar na crise, o que não é verdade.

Dessa maneira, Bolsonaro insiste no discurso de que o Supremo delegou a governadores e prefeitos o aval ou não a medidas de restrição para o combate ao coronavírus, e que a União se limitaria a assegurar o repasse de recursos financeiros. No entanto, várias iniciativas de Bolsonaro foram no sentido de sabotar os esforços para mitigar a disseminação novo coronavírus, segundo relatório da organização não governamental de direitos humanos Human Rights Watch (HRW).

"Governo foi avisado há quatro dias"

O procurador da República do Amazonas, Igor da Silva Spindola, disse que "a direção de Logística do Ministério da Saúde só se reuniu hoje (quinta-feira) para tratar disso após ser avisada há quatro dias", referindo-se à falta de oxigênio nos hospitais.

O procurador criticou o que avalia como "falta de coordenação" do governo federal e de militares no ministério, que desconhecem o funcionamento do SUS, citado pela coluna de Guilherme Amado, no Globo.

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