China rejeita apreensão de navios pelos EUA: 'Violação grave'
- Da Redação
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Um dia após uma ação militar estadunidenses apreender um petroleiro com destino à China na costa venezuelana, o Ministério das Relações Exteriores da China afirmou nesta segunda-feira (22) que a apreensão de navios de outro país pelos Estados Unidos constitui uma grave violação do direito internacional.
Citado pela Reuters, o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, Lin Jian, afirmou, em entrevista coletiva, que a Venezuela tem o direito de desenvolver relações com outros países. A China se opõe a todas as sanções "unilaterais e ilegais", acrescentou Jian.
"A detenção arbitrária de embarcações de outras nações pelos Estados Unidos constitui uma grave violação do direito internacional. A China tem se oposto consistentemente a sanções ilegais e unilaterais que carecem de fundamento no direito internacional ou de autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas", declarou o porta-voz de Pequim.
No sábado, a força naval dos EUA interceptou o segundo petroleiro venezuelano em águas internacionais no Caribe. Nesse domingo (21) ocorreu a segunda apreensão na costa venezuelana. A primeira apreensão aconteceu no último dia 10. Uma semana depois, Donald Trump anunciou um bloqueio total a petroleiros da Venezuela e disse que país estava completamente cercado.
A China é a maior compradora de petróleo bruto venezuelano, que representa cerca de 4% de suas importações.
O governo venezuelano classificou a interceptação do petroleiro como um "grave ato de pirataria internacional" por parte de Washington.






