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Dia Mundial da Alimentação: 50 milhões com fome no Brasil

No país em que uma mulher foi presa por furtar dois pacotes de miojo, dois refrigerantes e um refresco; onde pessoas fazem fila para pegar ossos e pelancas; e onde açougues já começam a cobrar pelo rebutalho que antes ia para o lixo, o Ministro da Economia possui contas ilegais em paraíso fiscal que rendem R$ 14 mil por dia.

Foto: Agência Brasil

Um dos líderes mundiais na produção de grãos, além de carnes de boi e frango, o Brasil tem mais de 50 milhões de pessoas em risco alimentar e outras 19 milhões famintas, sem comer por mais de 24h. Paulo Guedes, enquanto isso, atribui a fome não a seu fracasso na política econômica, mas à pandemia.


Até 2016 foram muitas as conquistas que culminaram por tirar o Brasil do Mapa da Fome da FAO (Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura), em 2014.


Programas sociais como o Fome Zero, o Bolsa Família, o Alimentação Escola e o de Aquisição de Alimentos, todos empreendidos pelo PT, com apoio da sociedade organizada — com destaque para o Ação da Cidadania, o MST, a Via Campesina e as pastorais da CNBB — foram direto ao enfrentamento da insegurança alimentar, reduzindo os níveis de pobreza extrema de 24% para 8%, e a taxa de subnutrição de 10,7% para menos de 5%, especialmente em crianças.


Entre 2004 e 2009, a insegurança alimentar foi reduzida em 25%, sendo que essa redução se deu majoritariamente entre as pessoas que viviam em estado de total pobreza. O relatório The State of food Insecurity in the World 2014, publicação anual da FAO, assinalou que o Brasil alcançou o Objetivo de Desenvolvimento do Milênio de reduzir pela metade a proporção de pessoas que passavam fome, e que também atingiu a meta estabelecida pela Cúpula Mundial de Alimentação de diminuir pela metade o número absoluto de famintos.


Os bons índices, porém, sofreram um grande revés nos últimos cinco anos, fazendo o país voltar ao Mapa da Fome. A insegurança alimentar passou a assombrar os brasileiros ainda sob a gestão do golpista Michel Temer (MDB). Mas foi no governo Bolsonaro, com a condução trágica da economia por Paulo Guedes, que a fome atingiu o seu grau mais crítico, acentuando a miséria dos mais pobres. A alta da inflação é outro componente que agrava o quadro da insegurança alimentar, que já começa a chegar aos lares da classe média.

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