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PF indicia Bolsonaro e mais 36 aliados por tentativa de golpe


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Bolsonaro entre os indiciados por tentativa de golpe de estado / Isac Nóbrega/PR

A Polícia Federal (PF) concluiu nesta quinta-feira (21) o inquérito que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro (PL), derrotado nas últimas eleições presidenciais.


O relatório da investigação concluiu que houve uma tentativa de golpe de Estado e indiciou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros 36 aliados, entre eles, os ministros Braga Netto (Defesa e Casa Civil) - que também foi candidato a vice-presidente da República na chapa de Bolsonaro - e Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional).


O ex-ministro da Defesa, Paulo Sérgio Nogueira, e o ex-diretor geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) e atual depurado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) - que foi candidato a prefeito do Rio em outubro último -, também foram indiciados.


Em nota divulgada há pouco, a PF confirmou que já encaminhou ao Supremo Tribunal Federal (STF) o relatório final da investigação, que indiciou 37 pessoas pelos crimes de tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, tentativa de golpe de Estado e organização criminosa.


Ainda segundo a PF, as provas foram obtidas por meio de diversas diligências policiais realizadas ao longo de quase dois anos, com base em quebra de sigilos telemático, telefônico, bancário, fiscal, colaboração premiada, buscas e apreensões, entre outras medidas devidamente autorizadas pelo Poder Judiciário.


De acordo com as investigações, oficiais das Forças Armadas, ministros e assessores diretos, a mando de Jair Bolsonaro, participaram de reuniões na qual discutiram o planejamento de um golpe de Estado, que só não se concretizou, segundo a PF, porque não teve o aval dos comandos de duas das três Forças Militares - os então comandantes do Exército, general Marco Antônio Freire Gomes, e da Aeronáutica, brigadeiro Carlos de Almeida Baptista Júnior.


As investigações apontaram que os envolvidos se estruturaram por meio de divisão de tarefas, o que permitiu a individualização das condutas e a constatação da existência de ao menos seis núcleos: o de Desinformação e Ataques ao Sistema Eleitoral; o Responsável por Incitar Militares a Aderirem ao Golpe de Estado; o Jurídico; o  Operacional de Apoio às Ações Golpistas; o de Inteligência Paralela e o Núcleo Operacional para Cumprimento de Medidas Coercitivas.


“Com a entrega do relatório, a Polícia Federal encerra as investigações referentes às tentativas de golpe de Estado e abolição violenta do Estado Democrático de Direito”, informou a PF.


Esta é a primeira vez na história do Brasil que militares de alta patente são indiciados por tentativa de golpe de Estado. Ao todo, 24 militares responderão pelo crime..

 
 
 

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